"Não devemos permitir que uma só criança fique em sua situação atual sem desenvolvê-la até onde seu funcionamento nos permite descobrir que é capaz de chegar. Os cromossomos não têm a última palavra". (Reuven Feuerstein)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CCJ aprova renda mínima para autistas e deficientes

19/05/2011 12:11
CCJ aprova renda mínima para autistas e deficientes
J. Batista

Jutahy Junior apresentou parecer favorável à proposta.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira (19) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 528/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que dispensa pessoas com deficiência intelectual, com autismo ou com deficiência múltipla da comprovação de renda familiar mínima para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC-Loas). O BPC-Loas é pago mensalmente e corresponde ao valor de um salário mínimo.

O relator da PEC, deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), apresentou parecer pela constitucionalidade e juridicidade da matéria. Ele destacou que a proposta tem altíssima relevância social por garantir que todas as pessoas com deficiência e autistas tenham acesso a uma renda mínima, nos moldes do que ocorre hoje com o BPC-Loas.

Pelas regras atuais, para ter direito ao BPC, os portadores de deficiência precisam comprovar renda mensal familiar per capita de até 1/4 do salário mínimo. A exigência é a mesma para idosos. Pela Lei 8.742/93, que estabelece os critérios para concessão do benefício, o interessado também deve comprovar incapacidade para o trabalho.

Tramitação
A proposta seguirá para uma comissão especial, a ser criada especificamente para analisá-la, e depois será votada pelo Plenário.

terça-feira, 3 de maio de 2011

História de Carly: Autismo severo

Depois do desrespeito da Casa dos Autistas, este filme que emociona.
É o que sempre digo, nunca desista. Eu acredito no potencial das pessoas com autismo. Amor, paciência e fé: o resultado está aí!




segunda-feira, 2 de maio de 2011

Casa dos Autistas

http://noticias.r7.com/videos/emissora-de-tv-causa-polemica-ao-exibir-programa-que-satirizava-autistas-/idmedia/522ac28323c202c3f35be64e0b63122c.html

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Lamento

Ah! Meu amigo e meu irmão,
Quanta tristeza e desolação...
Todos os dias, tenho que assistir,
A sua lenta destruição!
Meu amigo e meu irmão,
As pessoas não aprenderam,
A respeitar os seus direitos...
E nem a te ver,
Com o coração!
Quantas lágrimas e quanto sangue;
Por um pedaço deste chão!
Quando será, meu Deus;
Que esses valentes;
Não mais tombarão, pelas mãos da injustiça,
da ganância e da corrupção?
Dia do Índio!...
O que comemorar?
A destruição de tuas matas;
A extinção de tua fauna;
De tua raça;
Ou de um sonho, que virou fumaça?

de Pedro Augusto Gomes
Carangola - MG

quinta-feira, 7 de abril de 2011

I SEMINÁRIO MUNICIPAL DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Historicamente o movimento das APAES assumiu um papel de relevância a nível nacional na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, estando em 2084 municípios, sendo na grande maioria das vezes a organização de referência na vida dessas pessoas e suas famílias.
As pessoas com deficiência intelectual e suas famílias apontam sistematicamente que não percebem a evolução acadêmica em seus familiares com defeciência que são alunos do sistema público de ensino, relatando que às vezes esses alunos são submetidos a situaçães vexatórias que desestimulam sua vida escolar. Assim, não é raro que a família procure as escolas especiais pedindo para que os alunos voltem para lá, pois a pessoa com deficiência não se sente incluída dentro do sistema comum de ensino.
Propomos então, que em março deste ano as APAES de todo território nacional em parceria com o sistema público de ensino de cada município, priorizando o envolvimento dos gestores municipais, façam uma avaliação dos avanços e dificuldades encontradas no sistema comum de ensino, bem como discutir o papel das escolas especiais neste contexto.
Assim, hoje, dia 07/04/2011, realizamos o I Seminário...(o nome é grande demais rs), contando com a participação do nosso prefeito, secretário da educação, secretária do governo e diretora do CEMAE(Centro Municipal de Apoio à Educação).
As discussões privilegiou a participação de professores, especialistas da educação, pessoas com deficiência e de familiares que estão envolvidos nesta experiência, garantindo assim uma visão real dos que vivem a questão diretamente. Observamos que nem sempre paramos para ouví-los e até hoje pedimos que assumem o processo de inclusão escolar, mas não permitindo sua avaliação.
A participação da pessoa com deficiência intelectual nessas discussões é garantida pela Convenção Internacional Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, que nos princípios gerais defende: "o respeito pela dignidade inerente, independência da pessoa, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas e autonomia individual", dando a esse seminário uma legitimidade nos debates. O art. 24 desta convenção trata do direito à educação, e garante que efetivas medidas individualizadas de apoio sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, compatível com a inclusão plena e que as pessoas com deficiência recebam o apoio necessário no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação.
Postarei amanhã o resultado do seminário e teremos então um diagnóstico verdadeiro da necessidade ou não das escolas especiais no nosso município.

"A inclusão escolar começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia seus ideais. A utopia pode ter muitos defeitos, mas pelo menos, uma virtude tem: ela nos faz caminhar."
(Eugênio Cunha - Autismo e Inclusão)

domingo, 27 de março de 2011

SÍNDROME DE TOURETTE


Ao REPÓRTER DE DAILY MAIL

Último atualizado no 8:18 em 25 março, 2011

Hope for Tourette sufferers: Children who have the condition could learn how to control their tics with therapy
Esperança para quem sofre de Tourette: As crianças que têm a condição pode aprender a controlar os seus tiques com terapia comportamental  pode ajudar a reduzir os sintomas de crianças que sofrem de síndrome de Tourette, um estudo sugere. 
Os investigadores descobriram que os cérebros das crianças com o problema de desenvolver de uma forma única que lhes permite controlar seu comportamento motor - o que é os mecanismos cerebrais envolvidos no controle do movimento multisensorial.
O estudo mostrou que, em muitos casos, o cérebro tenta compensar o estado, através da reorganização de sua estrutura durante a adolescência.
Os cientistas acreditam que incentivar este processo com a terapia comportamental pode ajudar os jovens a aprender a controlar seus sintomas de forma mais rápida e eficaz.
síndrome de Tourette é uma condição hereditária que afeta uma criança na escola em 100. 
Caracteriza-se por 'tiques' - sons involuntários e incontroláveis ​​e movimentos que podem causar profunda angústia e constrangimento para o sofredor.
A nova abordagem poderia fornecer uma alternativa às terapias de droga baseado em que pode ter efeitos secundários indesejáveis, incluindo ganho de peso e depressão.
O líder do estudo o professor Stephen Jackson, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Nottingham, disse: 'Nós já haviam demonstrado anteriormente, paradoxalmente, que as crianças com síndrome de Tourette ter maior controle sobre seu comportamento motor de crianças com desenvolvimento típico da mesma idade, e que tinham especulado que era devido a mudanças compensatórias no cérebro que ajudou estas crianças controlar seus tiques.


Read more: http://www.dailymail.co.uk/health/article-1369622/Tourette-syndrome-symptoms-reduced-aid-behavioural-therapy.html#ixzz1HmtR8i1p

terça-feira, 22 de março de 2011

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: EDUCADORES EM MG SÃO CAPACITADOS


Educadores são capacitados para compreender educação inclusiva


Divulgação/SEE MG
A quinta turma do curso contará com a participação de 1653 profissionais
A quinta turma do curso contará com a participação de 1653 profissionais
BELO HORIZONTE (21/03/11) - Educadores de Minas Gerais vão iniciar um curso de atualização que vai ampliar as habilidades desses profissionais para lidar com alunos com deficiência. Ofertado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), por meio da Diretoria de Educação Especial, o curso de Atualização em Educação Inclusiva para Servidores da Educação capacita educadores da rede pública. Nesta segunda-feira (21), terá início a quinta turma do curso, da qual vão participar 1653 profissionais.
Nas quatro primeiras turmas, o curso capacitou cerca de 12 mil educadores e, após esta quinta etapa, 13.745 terão passado pelo treinamento. O investimento no programa chega a R$ 8,5 milhões. Passam pela capacitação, educadores da rede estadual, mas também foram abertas vagas para professores de redes municipais de ensino do Estado. O intuito das aulas não é o de formar especialistas, mas o de preparar o profissional para a educação inclusiva. “O professor aprende sobre os diferentes tipos de deficiência, os recursos de acessibilidade disponíveis e os apoios que cada estudante pode obter. Ele não se torna um especialista, mas passa a perceber as diferenças entre os ritmos de aprendizagem dos seus alunos”, explica a diretora de Educação Especial da SEE, Ana Regina de Carvalho.
Segundo Ana Regina, o curso auxilia o professor a lidar com as necessidades dos alunos com deficiência que frequentam a escola comum. Um aluno cego, por exemplo, exige que o professor tome alguns cuidados durante a explicação de uma determinada matéria. “Numa aula de geografia, se o professor vai apontar a localização de um lugar em um mapa desenhado no quadro, ele pode ficar ao lado do aluno e guiar o dedo dele no mapa em braile. São pequenas ações que fazem diferença na inclusão e ajudam no aprendizado”, exemplifica Ana Regina.
Curso a distância
O curso de Atualização em Educação Inclusiva para Servidores da Educação tem duração de 120 horas/aula, que são ofertadas a distância ao longo de sete meses. Ele é oferecido pela PUC Minas Virtual, unidade da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, que oferece cursos a distância em diversas áreas. Quem passa pela capacitação cursa várias disciplinas sobre educação inclusiva e processos de aprendizagem. “O curso não vai trabalhar especificamente as áreas da deficiência, ele dá um panorama dessas deficiências. O objetivo maior é qualificar os professores para que eles possam mudar o olhar quanto à diversidade do aluno e construir os processos de aprendizagem na escola”, explica a coordenadora do PUC Minas Virtual, Maria do Carmo Menicucci.
Ao final do curso, os educadores preparam um diagnóstico sobre a escola na qual trabalham e listam as ações necessárias para garantir a educação inclusiva. Rubiamary Machado Figueiró é vice-diretora da Escola Estadual Jason de Morais, na cidade de Berilo, no Norte de Minas, e fez o curso em 2009. Em sua escola, há três alunos com deficiência. Um com baixa visão, outro com surdez  e outro com deficiência física. Segundo a vice-diretora, a forma de lidar com esses estudantes mudou. “A gente lidava com esses alunos e não tinha um conhecimento específico. Passamos a prestar mais atenção nas necessidades deles e fazer as adaptações necessárias”, explica. “Vai da forma de explicar um teste, até fazer um documento específico. No caso do aluno com baixa visão, por exemplo, temos que montar uma prova com letras maiores. Cada aluno tem sua especificidade”, complementa.
Fonte: @eduardobarbosa_ Brasil, Minas Gerais

sexta-feira, 11 de março de 2011



Por Paiva Junior
Sim, 90% dos tipos de autismo têm causas genéticas e poderão ser curados num futuro (que desejamos ser próximo), assim como a Síndrome de Rett. A conclusão é do neurocientista Alysson Muotri, que trabalha na pesquisa da cura do autismo nos EUA.
Em entrevista exclusiva com o neurocientista, que trabalha e reside em San Diego, na California, foi possível entender melhor o que a mídia mundial noticiou há três semanas: uma esperança para a cura do autismo. Aliás, as palavras “cura” e “autismo” jamais estiveram juntas na história da ciência. Só por esse fator, o trabalho já é um marco. Além de Alysson, os neurocientistas Carol Marchetto e Cassiano Carromeu formam o talentoso trio brasileiro que lidera esse trabalho.
Todas as reportagens citavam a cura do autismo. As mais detalhadas, porém, diziam que o tipo de autismo era a síndrome de Rett apenas. Sem entrar na discussão de Rett estar ou não incluída no espectro autista, isso incomodou muita gente e algumas pessoas que se animaram com a notícia se desapontaram ao saber que o trabalho foi feito apenas com  essa síndrome -- que afeta quase que somente meninas (pois os meninos afetados morrem precocemente). Muitos diziam: “síndrome de Rett não é autismo!”. Então de nada valeria a pesquisa para os autistas.
Certo? Errado.

Alysson não gosta de comentar trabalhos ainda não publicados, porém me revelou com exclusividade que seu próximo trabalho é exatamente o mesmo feito com síndrome de Rett, porém utilizando pacientes com autismo clássico, que deverá ser publicado em algum momento de 2011. E ainda adiantou que os resultados de um subgrupo dessa pesquisa foi o mesmo que conseguiu com os Rett: “os sintomas são similares aos de Rett, mas ainda não tentamos a reversão propriamente dita, mas acreditamos que deva funcionar da mesma forma; os experimentos estão incubando; tudo isso é muito recente ainda. E a filosofia é a mesma: se curar um neurônio, ele acredita que poderá curar o cérebro todo. Quando perguntei se ele já sabe onde será publicado esse trabalho e se tinha mais detalhes, a resposta foi imediata: “Não, ainda é muito cedo, precisamos terminar uma serie de experimentos”. Essa nova pesquisa envolveu vinte pacientes com autismo clássico. “Em alguns casos conseguimos descobrir a causa genética, o que facilita mais a interpretação dos dados”, explicou o brasileiro. Aliás, segundo ele, seria possível identificar o autismo em um exame, usando essa mesma técnica, mas isso hoje seria imensamente caro e complexo, portanto ainda inviável.
A droga para essa possível cura, possivelmente uma pílula, segundo Alysson deve vir em cinco ou dez anos, mas ele adverte: “Não se esqueça que a ciência muitas vezes dá um salto com grandes descobertas. Previ que este meu estudo demoraria uns dez anos e consegui fazê-lo em três anos”, explicou ele, referindo-se à descoberta do japonês Yamanaka de fazer uma célula “voltar no tempo” e reprogramá-la (veja explicação neste link), o que “acelerou” o trabalho do neurocientista.
Outra informação importante revelada por Alysson foi que ainda não se sabe como se comportará o cérebro quando curado do autismo. Tanto a pessoa pode simplesmente “acordar” do estado autista e passar a ter desenvolvimento típico (“normal”), como pode dar um “reset” no cérebro e ter que aprender tudo de novo, do zero, mas aprendendo naturalmente como as crianças neurotípicas (com desenvolvimento “normal”). Pode ser que a pessoa “curada” de autismo passe a ter outros gostos e interesses e até perder algumas habilidades que tinha antes, supõe o pesquisador brasileiro, que ainda tem um longo caminho pela frente no aprimoramento da sua técnica e na busca pela droga mais eficiente, que é o próximo passo das pesquisas. “É um trabalho importante, pois hoje há 1 autista para cada 105 crianças nos EUA”, informa ele.

INTERESSE DA INDÚSTRIA

Por último, ele revelou na entrevista que a indústria farmacêutica já o procurou, mas o laboratório vai seguir de forma independente também, com menos investimento, mas sem muito medo de riscos na busca pela cura definitiva do autismo para todas as idades, que é o desejo do palmeirense Alysson Muotri.
Esses laços evidentes com o país natal, faz o cientista “investir” em ajudar e incluir o Brasil nas pesquisas. Há uma parceria dele com uma equipe da USP (Universidade de São Paulo). A bióloga Karina Griesi Oliveira, passou um ano com os brasileiros na California aprendendo essa nova técnica de reprogramação celular (leia mais neste link da revista Pesquisa, da Fapesp). “Com colaboração da Karina, estamos também trabalhando com alguns pacientes brasileiros”, destacou o paulistano, que também graduou-se na USP.
Muitos dados citados na entrevista, como a estatística de 1 para 105 ainda nem foram publicados, pois, como diz Alysson, estamos lidando aqui com a “nata” da ciência: É a “cutting-edge science”, definiu ele, em inglês. “Esse número foi divulgado na ultima reunião da Sociedade de Neurociências, realizada em novembro de 2010, em San Diego (EUA)”, contou ele, que lidera onze pessoas em sua equipe, que, em alguns momentos, chegou a ter vinte integrantes.
Os detalhes da pesquisa estão na coluna quinzenal "Espiral" de Alysson no portal G1 e a minha entrevista exclusiva completa com o neurocientista brasileiro -- que durou uma hora e dez minutos -- você poderá ler, na íntegra, na próxima edição da Revista Autismo, que sai no primeiro trimestre de 2011 -- valerá a pena aguardar!
Talvez hoje ainda não possamos dizer que o autismo é curável. Mas agora também não se pode mais dar a certeza de que seja incurável.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Filme Amargo Pesadelo - não é autista


EXPLICAÇÃO:

Amargo Pesadelo(Deliverance) é um filme de 1972 dirigido por John Boorman, baseado no romance de mesmo nome escrito por James Dickey. O escritor aparece no filme, no papel de um xerife.

A cena do Duelo de Banjos não é "real". O jovem (na época, com 16 anos) Billy Redden foi escolhido na sua escola, Clayton Elementary School, devido a sua aparência, mas não é autista, nem tem qualquer outra deficiência. Ele não sabia tocar banjo e, assim, foi usado um truque de filmagem - um músico se posicionou atrás dele e tocou o banjo por dentro das mangas de sua camisa. Foi usada maquiagem para fazê-lo parecer mais "esquisito". Além disso, a cena estava nos planos do filme, pois o personagem Lonnie, com deficiência intelectual, está presente no livro que inspirou o filme.

A wikipedia o apresente como um ator americano, mas Billy trabalha na lanchonete em que é um dos proprietários em sua cidade natal, Clayton, na Geórgia.

Jon Voight, que atuou no filme, o descreveu como tendo "um desequilíbrio genético" e sendo um "camarada muito falante".

Somente em 2003 Redden reapareceu em um filme, Peixe Grande"Big Fish", de Tim Burton. Em 2004, apareceu no programa Blue Collar TV.

Por favor, divulgue esta informação, para tentarmos minimizar o impacto negativo que tem a ideia de que todo autista é"superdotado".

http://cronicaautista.blogspot.com/