"O meu amor, dedicação, carinho, sonhos de um futuro transcendente, vai para minhas queridas crianças autistas, que, de forma silenciosa e, até muitas vezes geniais, nos revelam um lado inexplorado do ser humano."
"Não devemos permitir que uma só criança fique em sua situação atual sem desenvolvê-la até onde seu funcionamento nos permite descobrir que é capaz de chegar. Os cromossomos não têm a última palavra". (Reuven Feuerstein)
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
Diagnóstico do autismo
Ao longo dos últimos anos nos
EUA, as estatísticas têm apontado para um número crescente de
pessoas diagnosticadas com autismo. Mas, apesar do crescente número de
diagnósticos, tanto nos EUA como em muitos outros países, os motivos que levam
a esse aumento na quantidade de crianças diagnosticadas ainda não estão claros
e vêm sendo debatidos pela comunidade científica internacional.
Há cientistas que alegam que fatores ambientais têm
ocasionado o surgimento de mutações genéticas raras, elevando
o surgimento dos casos de autismo no mundo. Outros cientistas
apontam que o aumento no número de crianças com autismo sendo
diagnosticadas teria relação com aumento da idade dos seus pais. E
existem ainda aqueles que acreditam que a emergência de um crescente
número de casos do autismo deve-se, simplesmente, ao fato de que a
comunidade médica tem tido mais facilidade em diagnosticar
o transtorno. Em consonância com esta terceira via de pensamento,
a Revista
Time publica estudo sobre o diagnóstico do autismo e divulga
uma pesquisa recente apresentada no periódico científico JAMA
Pediatrics, que reforça a tese de que o aumento do número de casos de
autismo deve-se às mudanças no processo de diagnóstico.
No estudo mencionado na
reportagem da Time, 677.915 crianças dinamarquesas nascidas entre 1980 e
1991 foram acompanhadas e monitoradas por pesquisadores até obterem
o diagnóstico de autismo – as que não obtiveram o diagnóstico foram
acompanhadas até o final do estudo, que encerrou-se em dezembro de
2011. Os pesquisadores atentaram-se às mudanças que ocorreram antes e
depois de 1994, já que, neste ano, a Dinamarca alterou os critérios
para diagnósticos psiquiátricos e o autismo passou a ser percebido
como um espectro de transtornos. Os resultados obtidos pelos pesquisadores
indicaram que um número maior de crianças foi diagnosticada com
autismo a partir de 1995 e, então, a equipe estimou que 60% do
aumento no número de casos de autismo diagnosticados naquele país pode ser
atribuído às mudanças nos critérios do diagnóstico que foram lá
implementadas.
De acordo com a Revista Time,
embora as conclusões do estudo refiram-se à Dinamarca, nos
EUA, assim como em outros países, mudanças similares nos critérios de
diagnóstico também aconteceram nos últimos anos. A reportagem menciona que em
maio de 2013 a Associação Americana de Psiquiatria divulgou novos
critérios para o diagnóstico do autismo através de uma reformulação
no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).
Segundo as diretrizes anteriores estabelecidas no Manual, as crianças
analisadas deveriam atender seis dos doze critérios
listados para poderem ser diagnosticadas com o autismo (ou com a
Síndrome de Asperger). Atualmente, o mesmo Manual estabelece que os distúrbios
devem ser enquadrados em uma categoria única (que passou a ser denominada
“transtornos do espectro do autismo”), sendo que os critérios necessários
ao diagnóstico tornaram-se mais específicos. O Centro de
Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, estima que cerca de uma em 68
crianças norte-americanas está no espectro do autismo, o que é 30% maior do que
as estimativas feitas pelo órgão em 2012. Stefan Hansen, da Universidade
de Aarhus na Dinamarca (e autor do estudo recentemente publicado)
afirma que este aumento pode relacionar-se com uma
maior consciência pública acerca do autismo. Para Stefan, o fato
de as pessoas se tornarem mais conscientes sobre o termo autismo ao longo
do tempo faz com que os pais acabem levando os seus filhos para
serem examinados com mais frequência.
A comunidade científica concorda
que mais pesquisas são necessárias para entender como outros fatores podem
estar contribuindo para o aumento dos casos de autismo diagnosticados em todo o
mundo. O CDC fez um anúncio recente de que, ao longo dos próximos quatro anos,
serão investidos mais de US $ 20 milhões para acompanhar a prevalência do
transtorno do espectro do autismo entre as crianças nos EUA. A reportagem
menciona que, com um acompanhamento melhor da prevalência do autismo, a
esperança é que a comunidade científica e as famílias afetadas possam
compreender cada vez mais o surgimento do transtorno.
Fonte: Inspirados pelo Autismo
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Autismo e perspectivas
No ano de 2014, a trajetória da luta pelos direitos da pessoa
com o transtorno teve vitórias e desafios
Rio - Nos últimos anos, os debates acerca do autismo ganharam
visibilidade. A exposição do tema na mídia e nas redes sociais disseminou
informações que têm aclarado um pouco mais esse campo de estudos, ainda
desconhecido para a maioria das pessoas. O autismo é um transtorno tão complexo
e com sintomas tão diferentes, que há quem diga que não existem dois autistas
iguais. O autista tem dificuldades na interação social e um apego exagerado a
rotinas.
No ano de 2014, a trajetória da luta pelos direitos da pessoa
com o transtorno teve vitórias e desafios. Algumas das conquistas foram a
capacitação de profissionais e professores da rede pública de ensino, pesquisas
científicas buscando descortinar a síndrome e a inauguração da primeira
clínica-escola pública para autistas no Brasil, em Itaboraí.
Porém, ainda há grandes desafios pela frente. Muitos autistas
foram impedidos de frequentar escolas simplesmente por serem autistas. Crianças
viram o seu direito a uma educação multidisciplinar cerceado, porque há poucas
escolas estruturadas para atendê-las. Como resultado, mães e pais se sentiram
desamparados na luta pelo tratamento de seus filhos; esquecidos foram por quem
deveria ampará-los.
Também falta espaço no mercado de trabalho, porque não
existem políticas para o campo profissional que os capacitem e os incluam.
Porém, nesse estado das coisas, surgiram aqueles que não
perderam a esperança, mas nutriram seus sonhos na mesma perspectiva de muitos
professores, desejosos por um espaço educacional afetivo e social, que não
discrimine, mas acolha e inclua a partir de um modelo de ensino que aponte mais
para as necessidades de quem aprende e menos para os conceitos de quem ensina.
São família e escola. Esses são os que poderão superar os desafios.
Fonte: Eugênio Cunha no O Dia
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Congresso Nacional on-line de Autismo
O Primeiro Congresso Nacional
Online de Autismo, é um Evento que acontecerá de 23 de fevereiro a 01 de março.
Serão palestras com Médicos, Pesquisadores, Fonoaudiólogos, Psicólogos,
Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Pais e Familiares, Organizações e Associações.
O Congresso será Totalmente
Online e GRATUITO durante toda a semana de exibição, onde serão
disponibilizadas várias palestras em horários pré determinados, abordando
vários assuntos de grande relevância para todos os Interessados com Grandes
Especialistas e Pesquisadores.
Para ter acesso a Área do
Congresso você deve fazer a sua inscrição colocando seu e-mail no campo
INSCRIÇÃO, assim que você se inscrever na página do Congresso, receberá um link
de confirmação no seu e-mail colocado na Inscrição, fazemos isto para ter
certeza da autenticidade do e-mail, assim que fizer a confirmação no link
mandado no seu e-mail seu acesso será ativado no Congresso. É muito importante
este e-mail ser visto regularmente, pois mandaremos várias informações acerca
do evento.
Nos dias do Congresso será
mandado um link diário para acesso a Área do Evento no seu e-mail. Nossa sala
virtual suporta no máximo 4.000 pessoas em cada palestra, por este motivo é
importante organizar-se e acessar o link na hora marcada. Além de mandarmos o
link no seu e-mail disponibilizaremos o Link na Comunidade no Facebook bem como
no nosso site.
A programação de palestras estará
disponível brevemente.
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