Nova Iorque – O autismo e os esforços mundiais conducentes ao tratamento desta doença foi tema de debate na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, no âmbito da IV Sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
O evento, decorrido sexta-feira transacta, foi assistido pelo artista plástico angolano António Tomás Ana “Etona”, convidado pelos organizadores, mormente a Missão Permanente de Israel junto das Nações Unidas, a Associação Israelita de Pessoas Autistas e a “Eng. Aja Eze Foundation”.
Etona admitiu a existência de autismo (estado mental caracterizado pela tendência a alhear-se do mundo exterior e ensimesmar-se) em Angola e disse aproveitar a sua participação no evento para colher experiência que lhe permitam ajudar a minimizar a doença no país.
Segundo os organizadores, o autismo é um transtorno neurobiológico complexo que inibe a capacidade de uma pessoa de se comunicar e desenvolver relações sociais e, às vezes, acompanhado por desafios comportamentais.
Acrescentam que o número de crianças e adultos com condições autistas continua a aumentar, atingindo cada nação, cada grupo étnico, racial e social, enquanto a consciência pública permanece muito baixa.
De acordo com os promotores do fórum, as pessoas com autismo enfrentam grandes desafios associados ao estigma e discriminação negativa, além da falta de apoio, constituindo uma constante violação dos seus direitos humanos.
Exortam que se conceda às crianças tratamento atempado e correcto, crucial para melhorar o seu prognostico e dando-as a hipótese de maximizar o seu potencial e uma melhor integração na sociedade.
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