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Cientistas do Reino Unido desenvolveram uma nova forma de escaneamento cerebral que leva apenas quinze minutos para diagnosticar autismo em adultos, com 90% de acurácia. Eles esperam usar o exame para diagnosticar o autismo em crianças. A Dra. Christine Ecker, conferencista no Department of Forensic and Neurodevelopmental Sciences from the Institute of Psychiatry (IoP) do King's College, de Londres, juntamente com o supervisor Dr. Declan Murphy, professor de psiquiatria e maturação cerebral no IoP e colaboradores escreveram sobre esta nova experiência a ser publicada no The Journal of Neuroscience em 11 de agosto de 2010. Usando um scanner de ressonância nuclear magnética (RNM) e técnicas de imagens em 3D, os cientistas analisaram a estrutura, a forma e a espessura da substância cinzenta do cérebro, procurando por marcadores do autismo. Foram estudados os cérebros de 59 homens adultos entre 20 e 68 anos. Vinte dos participantes tiveram diagnóstico1 de autismo e 19 de déficit de atenção. Os outros eram homens saudáveis do grupo controle. Primeiro os participantes passaram pela avaliação tradicional que inclui teste de QI, entrevista com psiquiatra, exame físico e exames laboratoriais. Depois, todos fizeram o novo escaneamento cerebral usando imagens em 3D, o qual mostrou alta efetividade em identificar os indivíduos que tinham sido diagnosticados com autismo. Os cientistas concluíram que o novo método fornece um diagnóstico1 rápido e acurado baseado em marcadores biológicos que detectam o autismo. Alguns especialistas advertem que mais pesquisas são necessárias antes que o novo método seja amplamente utilizado. Fonte: The Journal of Neuroscience |
"O meu amor, dedicação, carinho, sonhos de um futuro transcendente, vai para minhas queridas crianças autistas, que, de forma silenciosa e, até muitas vezes geniais, nos revelam um lado inexplorado do ser humano."
"Não devemos permitir que uma só criança fique em sua situação atual sem desenvolvê-la até onde seu funcionamento nos permite descobrir que é capaz de chegar. Os cromossomos não têm a última palavra". (Reuven Feuerstein)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
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