"Não devemos permitir que uma só criança fique em sua situação atual sem desenvolvê-la até onde seu funcionamento nos permite descobrir que é capaz de chegar. Os cromossomos não têm a última palavra". (Reuven Feuerstein)

domingo, 6 de maio de 2012

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS AUTISTAS


Muito triste mais uma vez: mais uma mãe de autista faleceu. E isto me fez refletir que precisamos urgente de políticas públicas para a pessoa com deficiência em nosso município. Esta mãe tem 2 filhos com deficiência: um com deficiência intelectual (moderada) e outro autismo infantil. As reivindicações estão sendo formuladas como: Informação à população e Investimentos na formação de profissionais com conhecimento de autismo; Implantação do Diagnóstico Precoce; Tratamento e Educação. Mas em caso de falecimento dos pais e a dificuldades dos irmãos ou familiares de não aceitarem este autista, para onde ele irá? Os autistas de nossa instituição (APAE) são todos de renda baixa. A maioria recebe benefício (BPC) mas o que vimos é que as famílias acabam usando para o sustento da casa também (porque precisam de assistência 24 horas por dia, a mãe fica impossibilitada de trabalhar, então esse dinheiro ajuda e muito em casa). Então precisamos nos preocupar também com políticas voltadas para o acolhimento desse deficiente em falta dos pais e de seu envelhecimento.

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